segunda-feira, 8 de junho de 2009

"A tirania da comunicação"

*Os textos que seguem “a queda do herói”, “trocar as imagens dos fatos”, “os três poderes” e “o caso Watergate” foram baseados no livro “A Tirania da Comunicação” de Ignácio Ramonet (Ed. Vozes, 1999).


A queda do herói


Por Erick Paytl


Houve uma época em que o jornalista era visto como um herói. Ele era considerado aquele profissional que reparava de erros, denunciava as injustiças. Essa imagem do jornalista como um justiceiro, inclusive, serviu para influenciar o roteiro de muitas histórias de quadrinhos criadas no passado. Não é ao acaso o fato de muitas personagens de desenhos e filmes como o super-homem, Timtim e o homem-aranha serem jornalistas.

Infelizmente, surgiram alguns vilões que levaram toda aquela imagem heróica do jornalista esgoto abaixo. A concorrência entre grandes impérios comunicativos aliada ao fato de a informação tornar-se, antes de tudo, mercadoria, fizeram com que o jornalista “esquecesse” de seu comprometimento com a verdade dos fatos. Isso fez com que o profissional passasse a ser visto com desconfiança pelo público que, uma vez antes, o considerava como herói.

Essa queda do jornalista o levou a perder o objetivo prioritário de transmitir informações. A função agora era conseguir audiência custe o que custar - o jornalista podia mentir, criar histórias, “trocar as imagens dos fatos”, etc. Ele podia também usar um estilo mais emotivo, que tendesse a criar suspense e que se voltasse para um exagero de emoções, tudo para chamar a atenção do público. Foi daí que surgiu um jornalismo que teria mais a intenção de fazer as pessoas “chorarem” do que de informá-las, o tão conhecido jornalismo sensacionalista.

Ainda vale discutir a questão de que com o advento da internet, todo mundo pôde virar jornalista. Hoje, qualquer um pode transmitir informações para qualquer pessoa. De um ponto de vista isso é prejudicial, pois se uma pessoa desqualificada, despreparada, pode “ser jornalista”, como o público vai saber em que informações confiar? São muitos os sites que trabalham com informações erradas e mentirosas, muitos deles nem envolvem jornalistas.


“Trocar as imagens dos fatos”


Existe um ditado que diz “eu só acredito vendo”. Pois bem, mas o que comprova que aquilo que se vê é realmente verdade? Ou o que comprova que as imagens que vemos tem uma relação verdadeira com o que foi dito? O mundo de hoje é formado por uma sociedade cética que só acredita vendo e, mesmo assim, essa sociedade se torna alvo fácil para ser enganada por aqueles que dominam a informação assim como as técnicas de imagem. Dois exemplos esclarecem bem essa manipulação da informação que é feita por muitos jornalistas que optam trocar a ética para fazer matérias mais emocionantes, que surpreendam o público. Uma delas aconteceu em 1990, na Romênia, quando foram divulgadas as imagens atrozes do ossário de Timisoara que mostravam cadáveres alinhados sobre lençóis brancos. Esses cadáveres, tidos como vítimas de um massacre em dezembro de 1989 durante a ditadura, eram na verdade corpos de pobres que foram desenterrados de um cemitério e cedidos a TV. Outra das várias estratégias de manipulação de imagens aconteceu em 1998 com a ajuda de um programa chamado Paintbox, conhecido por alterar imagens. A capa do Paris Match continha uma foto de Caroline de Mônaco e de Ernst de Hanovre juntos e sozinhos, como se fossem um casal íntimo. O caso foi desmascarado: na verdade, a foto original continha um grupo de pessoas e mostrava, entre Caroline e Ernst, uma amiga deles que o Paris match tinha simplesmente feito sumir na foto junto com as demais pessoas. Voila! Tinha-se assim criado uma matéria digna de capa!


Os três poderes


Até os anos 70/80, a imprensa era tida como um “quarto poder”, que podia contrariar os abusos dos três outros poderes – o executivo, o legislativo e o judiciário. Hoje, a imprensa está num outro tipo de classificação que leva em conta também três poderes separados hierarquicamente de acordo com sua intensidade. O primeiro deles é o poder econômico, o segundo é o poder midiático e o terceiro, o político. Muitos acreditam que o poder político está em segundo lugar, mas isso não pode ser mais afirmando, pelo menos hoje depois do caso de Watergate em que a imprensa conseguiu derrubar o homem mais poderoso do mundo na época - o presidente dos EUA, Richard Nixon. A informação hoje é tão poderosa que muitos correm na disputa para manipulá-la. Trabalhar com ela não é fácil e exige cuidado, pois a informação é uma arma capaz de derrubar qualquer um, seja uma pessoa digna ou não.

Infelizmente, muitas pessoas trazem consigo a idéia de que “boatos podem não ser verdadeiros, mas se foram contados é porque há alguma verdade”, isso torna a informação ainda mais poderosa nas mãos de quem a tem, vai da pessoa detentora de manipular informações ficar do lado da ética ou optar em criar estórias que atendam aos seus interesses.

Quem opta por criar estórias não faz jornalismo, não é jornalista, é apenas como se fosse um vírus que penetra na profissão para tirar proveito. Felizmente, muitos jornalistas são muito comprometidos com a verdade e brigam para manter a ética e a moral na profissão. São estes profissionais que reanimam a imagem do jornalista heróico e que trabalham sempre para realizar a missão fundamental da mídia que é esclarecer e enriquecer o debate democrático.


O caso Watergate*


“Esta desconfiança em relação a mídia em seu conjunto é relativamente nova. [...] no final dos anos 80, esta desconfiança não existia globalmente [...] alias, há pouco tempo, creditava-se a imprensa uma capacidade bastante espetacular de revelar as disfunções da política. O caso Watergate (do nome do imóvel de Washington onde foram descobertos micros dissimulados pelos republicanos) mostrou muito bem, nos anos 70, que dois simples jornalistas, Bob Woodward e Carl Bernstein, de um jornal serio, sim, mas não dominante, o Washington Post, podiam derrubar o presidente dos Estados unidos, Richard Nixon. [...]a maioria dos jornais pelo mundo afora, em particular nos grandes paises desenvolvidos e democráticos, tentaram imitar o tom e estilo jornalístico, valorizado por ocasião por ocasião do Watergate. Admitia-se que jornalistas, armados da verdade, pudessem opor-se a dirigente políticos”.

[Carl Bernstein disse]: “No Watergate, tínhamos um caso de abuso de poder sistemático e que se espalhava por toda parte. Um presidente dos estados unidos havia utilizado sua função para desviar o processo democrático: ordenava escutas telefônicas, assaltos, incêndios e espancamento de manifestantes. Jamais houve nada comparável em nossa historia. Nem antes, nem depois de Nixon”.

*trechos tirados inteiramente do livro “A tirania da comunicação” (p. 42 e 43).


Imagens: http://www.vermelho.org.br/admin/img_upload/Ramonet_entr.jpg

http://1.bp.blogspot.com/_mYxsY8QSXmU/SXYuNBtAc8I/AAAAAAAAAYs/OrO3GG0hjAQ/s400/79368.jpg



“A Tirania da Comunicação”


Bruno Rossi


Com o advento dos novos meios de comunicação e com a revolução capitalista, Ignácio Ramonet em seu livro “A Tirania da Comunicação” mostrou o quanto houve mudanças no setor informativo, retratando a postura do jornalismo desde a década de 80 e falando sobre o “ser jornalista de hoje”.

Ele abordou assuntos diversos sobre a crise da mídia e a falta de compromisso com a verdade por parte das empresas jornalísticas que vivem uma grande concorrência. Ramonet também tratou de alguns elementos dessa crise midiática. Um deles é a superinformação, na qual cita como exemplos o caso Clinton-Lewinsky e a morte de Lady Di, ambos os casos que ecoaram de forma extremamente intensa pela mídia na época em que se sucederam. Outro elemento é a chamada “censura democrática”, termo que se dá pela saturação de informações que os jornalistas são submetidos periodicamente, comprometendo a transmissão de informações que acabam chegando ao público de forma menos apurada e gerando o risco de possíveis erros de informação.

O autor ainda relaciona a imprensa como uma fonte de poder que, até certo tempo, questionava outros poderes (legislativo, executivo e judiciário) mantendo o controle democrático e que, apesar de ainda poderosa, hoje sofre com a perda de credibilidade, após uma série de publicações falsas, principalmente divulgadas durante os anos 80.

Fases do Jornalismo


Jornalismo de serviços

Erick Paytl

Apesar de já ter surgido no oriente, foi na Europa que a imprensa consolidou seu objetivo apenas vinculado com a impressão. Dentro do século 15, em meio a um período de transição do sistema feudal para o capitalista, surgia um tipo de jornalismo voltado para a prestação de serviços públicos diversos e que não tinha um número muito grande e publicações. Ele não era distribuído para a massa populacional – não tinha um excedente de cópias para estarem disponíveis para toda a população -, suas publicações eram encontradas em lugares de grandes movimentações como feiras e praças. Esse jornalismo que prestava serviço a população era chamado de jornalismo de serviços e surgiu numa época de grandes transformações na sociedade: a população aumentava, o comércio tornava-se mais complexo e um número crescente de pessoas começavam a se dedicar à escrita e a numeração para adquirirem conhecimento para aplicação comercial. O jornalismo de serviços passou, então, a exercer várias funções, entre elas a de informar a população sobre recentes acontecimentos, orientar reis sobre como administrar seus reinados e guiar os comerciantes em suas relações mercadológicas. O jornalismo sempre caminhou junto com o capitalismo, ou seja, ao passo que o capitalismo se desenvolvia, a necessidade por informar tornava-se cada vez maior. No século 15, o comércio estava numa grande fase de desenvolvimento, um comerciante precisava ter informações sobre as flutuações do mercado para que o seu negócio não se tornasse ultrapassado e sobrevivesse.
Apesar de o jornalismo ser escrito e os letrados da época serem compostos em sua maioria pela elite, não se pode dizer que o jornalismo de serviço era elitista, pois se por um lado os letrados conseguiam informações através da escrita, os não-letrados conseguiam se informar através da oralidade. Vale ressaltar ainda que, na época, havia censura por parte das classes dominantes que muitas vezes manipulavam as publicações causando problemas para a divulgação da imprensa. O jornalismo não surgiu numa sociedade democrática, mas num regime absolutista em que tudo que era escrito tinha intensa influência religiosa, influência essa que ainda iria decair junto com o absolutismo. Logo, o jornalismo demoraria a surgir através de seu veículo principal – o jornal.




Jornalismo de idéias (ou jornalismo libertário)

Pode-se dizer que a Revolução Francesa e a independência dos EUA talvez não teriam acontecido sem a imprensa. Para entender o quanto a imprensa foi importante no século XVIII, é preciso entender antes o contexto daquele momento tão efervescente.
Antigamente, havia a ideia de que tudo que acontecia na vida das pessoas ocorria naturalmente ou por decisão de Deus. Se uma criança nascia pobre, isso acontecia por causa natural ou por vontade de Deus, logo, sua posição social no mundo era inquestionável e inevitável. Após as descobertas científicas da época de Galileu, que contrariavam as teorias religiosas, muitos filósofos na Europa passaram a construir ideais através do uso da razão, estudando o homem como centro do universo que pudesse causar transformações em seu próprio destino. Esses filósofos foram personagens do movimento intelectual conhecido como Iluminismo e foram os pensamentos desse movimento que levaram os franceses, inconformados e sufocados pelas injustiças e desigualdades, a realizarem uma revolução em 1789. Mas como os ideais iluministas se disseminaram por toda a população francesa na época de pré-revolução?
Acontece que foram os jornais que difundiram esses ideais fornecendo conhecimento ao povo que então decidiu causar a revolução.
Na França, a vida dos pobres era revoltante: eles tinham fome; trabalhavam arduamente e pagavam impostos que só eles tinham que pagar. Foi nesse período que se ergueu um tipo de jornalismo que brigava pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Um jornalismo libertário, cheio de traços opinativos e argumentativos que defendiam a ideia de revolução. As divulgações dos jornais não só se limitaram ao continente europeu, mas os pensamentos iluministas também alcançaram o novo mundo, onde aconteceria a Revolução Norte-americana em 1776 e a independência do Brasil, em 1822.
No caso do Brasil, a imprensa de opinião começou com a vinda da corte portuguesa e tinha como objetivo inicial educar o povo. Os jornais tratavam-se de temas políticos e, durante o período da independência, o debate político teve maior vigor com a participação tanto de jornais que apoiavam o rei quanto aqueles que eram politicamente independentes e republicanos como o Revérbero e o Sentinelas, respectivamente. Vale ressaltar que, naquela época, era comum os intelectuais saírem do Brasil para estudar na Europa que vivia o momento de divulgação das idéias iluministas. Assim, quando os intelectuais voltavam ao Brasil, traziam conhecimentos do movimento fornecendo mais rigor a idéia de independência no Brasil. Mais tarde, após a independência, os argumentos dos jornais se voltariam para o movimento abolicionista.



Jornalismo moderno ou mercadoria

“A revolução comercial fomentou simultaneamente o trânsito de mercadorias e o trânsito de informações na medida em que progressivamente a própria informação virou mercadoria. [...] A ascensão da burguesia na esteira da expansão do capitalismo comercial colocou novos problemas de governo para as autoridades, que rápido descobriram na imprensa nascente um meio de controlar a opinião e exercer o poder”. (HABERMAS citado por Frosi; Bertol, 2004)
O cenário onde o jornalismo moderno surge é marcado pelo crescimento urbano onde a alfabetização das pessoas está mais fortalecida e o comportamento das pessoas voltado para a sede de consumismo oriunda da revolução capitalista.
No século XIX, surge uma indústria cultural onde a cultura é transformada em mercadoria e a mercadoria em cultura. É um período em que já existem grandes impérios de comunicação que fazem transitar informações de vários gêneros formando fluxos informativos que alcançam grandes proporções. As notícias vão desde aquelas que contem interesse público até comentários de leitores. Há também uma forte presença da publicidade no jornalismo como fonte de rendimento para as empresas jornalísticas.
Os jornais do século XIX tornam-se um campo para a sociedade discursar e formar a opinião pública num momento em que a comunicação passa a ser uma fonte de poder. A imprensa passa por um enorme avanço e se torna um grande negócio. Surgem as figuras do repórter e do assessor de imprensa e passa-se a ser introduzidas escalas de salário. O jornalismo moderno dá valor as grandes reportagens, ao uso de imagens e de estilos gráficos como a cor e o design.



O novo jornalismo

O novo jornalismo é um gênero que surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 tendo como principais participantes Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman Capote.
Esse gênero “consistiria em tornar possível um jornalismo que... fosse igual a um romance" (Wolfe, 1976, p.18). O intuito era de haver uma fusão entre literatura e jornalismo, caracterizada pelo uso de técnicas literárias na captação, redação e edição de reportagens.

Estudando o contexto histórico, na época, os grandes jornais estavam tendo uma queda gradual em suas vendas devido à concorrência com a emergente televisão. Segundo Mendes (2000), “é curioso constatar que, face à força do discurso televisivo, a imprensa tenha sentido necessidade de regressar a um convívio mais íntimo com a literatura, aproximando-se, novamente, do jornalismo praticado no século XIX e início do século XX. A causa desse retorno seria a proximidade de significação dos conceitos ‘liberdade de imprensa’ e ‘liberdade de opinião’, com a qual se justificou a procura de ‘novas dramatizações da narrativa noticiosa’[...]”.

Tom Wolfe enumera quatro procedimentos literários aplicados no New Journalism que tornariam o texto jornalístico mais apaixonante: a descrição minuciosa da cena em que acontece uma situação, o uso de diálogos (discurso direto), o ponto de vista na terceira pessoa (que dá a sensação de o leitor estar presente na cena onde ocorrem os fatos) e os símbolos de status (descrição de gestos, hábitos e outras particularidades dos personagens). O novo jornalismo trabalhava com grandes reportagens e isso, naturalmente, exigia um trabalho de coleta de dados muito mais intenso, detalhado e, por conseguinte, demorado. Os jornalistas deste gênero chegavam a passar dias - ou semanas - com as pessoas sobre as quais escreviam. As reportagens do novo jornalismo continham um estilo mais imaginativo e lírico permitindo, inclusive, que o jornalista se inserisse na narrativa desde que não alterasse a realidade da notícia sobre a qual trabalhava. É marcante, no New Journalism, o uso de figuras de pontuação pouco convencionais no jornalismo, como reticências, exclamações, interjeições e onomatopéias.
Para Wolfe, o mais interessante não era a sensação de ter feito algo novo em jornalismo, mas sim a descoberta de que era possível fazer descrições muito fiéis da realidade usando técnicas habitualmente utilizadas no conto e no romance. Gay Talese disse numa entrevista para o jornal do Brasil: “New journalism [...] é um texto literário que não é inventado, não é ficção, mas que é narrado como um conto, como uma seqüência de filme. É como um enredo dramático digno de ser levado aos palcos e não apenas um amontoado de fatos, fácil de ser digerido” (2000).

No Brasil, em 1966, a revista Realidade e o Jornal da Tarde (JT) surgem como características do New Journalism. Aqui o gênero contou com a participação de Marcos Faerman, Fernando Portela, Cláudio Bojunga e José Hamilton Ribeiro. Na literatura brasileira, Euclides da Cunha, - com a obra Os Sertões - e Graciliano Ramos continham os tipos de relatos ideais procurados pelo novo jornalismo. Apesar de tudo, o gênero viveu por pouco tempo no Brasil devido principalmente a ausência de uma tradição de leitura de jornais e periódicos no país e também devido às novas relações de trabalho nas redações, que exigiam uma equipe cada vez mais enxuta e que fizesse seus trabalhos mais rápidos.

Fontes:
http://criticaecompanhia.com/allan.htm
http://www.qualquer.org/gonzo/monogonzo/monogonzo05.html/
http://publifolha.folha.com.br/catalogo/images/cover-135915-600.jpg
http://spotters.files.wordpress.com/2009/01/jornalismo.jpg
http://sampaioloki.files.wordpress.com/2008/08/jornalismo.jpg
http://www.meionorte.com/imagens/COL387As-Modernas-Tecnologias-na-Midia.jpg

Marcos histórico do jornalismo

Erick Paytl


59 a.C. – surgi o Acta Diurna (1º jornal);

1397-1468 – período em que viveu o alemão Johannes Gutenberg, criador da imprensa com tipos móveis (tipografia);

Século XV – jornalismo de serviço;

1455 – publicação da Bíblia impressa por Gutenberg;

Séculos XVI e XVII – decadência da imprensa por ela converter-se em instrumento exclusivo dos regimes absolutistas (submissão a censura);

Século XVIII – jornalismo de idéias / abolição a censura prévia;

1702 – surge o The Daily Courant (1º jornal em inglês);

Século 19 – jornalismo moderno;

1808 – época da independência no Brasil – surgem dois jornais: o Correio Braziliense e a Gazeta do Rio de Janeiro;

1889-1930 – período da 1º República no Brasil / diversificação da imprensa no Brasil;

Década de 30 – período de surgimento do rádio;

1939 – surge a emissora de radio O Grande Jornal Falado Tupi;

Décadas de 40 e 50 – época de ouro do radio;

Décadas de 50 e 60 – A televisão se populariza / o rádio se modifica para concorrer com a TV;

1941 – surge a emissora de raio Repórter Esso;

2º metade do século 20 – novo jornalismo;

1954 – surge a televisão em cores nos EUA;

1962 - A TV em cores chega ao Brasil;

1964-1985 – fase do regime militar no Brasil;

1968 – fase mais dura do regime com o decreto do ato institucional cinco (AI-5) que impôs a censura prévia a imprensa;

1969 - surge o Jornal Nacional da rede Globo;

Anos 80 – surge a Internet experimental;

Anos 90 - a Internet caminha para a democratização da informação;


Fontes: www.slideshare.net/guestb20a74/keula-10-cppt

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal

www.adnews.com.br/midia.php?id=88695